A ocorrência de um sismo de magnitude 5.3 na escala de Richter em Setembro último reavivou o debate sobre a prevenção de terramotos em Portugal.
Apesar de melhorias no planeamento de emergência e nas normas antissísmicas de construção nos últimos 30 anos, subsistem dúvidas sobre a forma como áreas como Lisboa, o Vale do Tejo ou o Algarve estão preparadas para um sismo de elevada magnitude.
O que sabemos hoje sobre o risco que corremos em particular nestas zonas de Portugal Continental? O que se passa com a sismicidade dos Açores? As nossas construções aguentam um forte tremor de terra ? E será possível um dia termos capacidade efetiva de alguma previsão sísmica?
Para responder a estas e outras questões, o “Da Capa à Contracapa” recebe Filipe Rosas, Diretor do Instituto Dom Luiz da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Luis Guerreiro, Presidente da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica.